segunda-feira, 5 de setembro de 2011

COMO SE FAZ A RENOVAÇÃO EM NÓS



Nos tempos em que vivemos, Deus Pai quer três coisas:
- Que experimentemos e usemos o poder de Deus;
- Que experimentemos e usemos a sabedoria de Deus;
- Que experimentemos e usemos o amor que vem de Deus, amor que está em nós, que nos foi dado.
As três coisas em conjunto: o poder, a sabedoria e o amor. A renovação se fará justamente por meios dessas três realidades: o poder de Deus, a sabedoria de Deus e o amor que vem de Deus. O Senhor quer que, assim como fazemos a experiência do poder d'Ele, também experimentemos, tenhamos e usemos a sabedoria d'Ele em nossa!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

PARA ONDE O NOSSO OLHAR NOS TEM LEVADO?

Fixemos o nosso olhar em Jesus para que sejamos penetrados por Sua luz e alcancemos Sua misericórdia.
Hoje é um bom dia para nos perguntarmos: “Para qual direção o nosso olhar se move e o que o tem atraído?”
Quando enxergamos bem, pensamos bem e agimos bem, porque “o olho é a luz do corpo” (Mt 6,22a).
Senhor, purifica hoje o nosso olhar para que enxerguemos todas as coisas como o Senhor as enxerga.
Obrigada, Jesus!
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

REORIENTANDO OS OBJETOS

É preciso conviver com a difícil realidade da vida
 Nossa intenção, no esforço pelo seguimento de Jesus, é alcançar a perfeição cristã. E não é qualquer perfeição. Nossa glória é amar o Criador e Pai acima de qualquer amor possível. Isso seria alcançar a completa pacificação do nosso “eu”. Seria como um rio fluir serenamente, porque segue o seu leito natural. Nós fomos feitos para isto: abrir o coração para o nosso sábio e infinito Amigo. Mas existe um porém. Para esse amor ficar comprovado, é preciso conviver com o semelhante na difícil realidade da vida, por meio do trabalho, da criatividade, do ajustamento de conduta, do perdão...Sem isso o meu amor para com o Grande Ser seria enganador.
Temos uma tendência enorme para considerar importantes para a  perfeição cristã apenas as virtudes ativas, como sejam a caridade, a piedade  na oração, a sabedoria. As virtudes passivas, como a obediência, o pedido de perdão, a paciência, a humildade, fariam parte da “moral dos escravos”, enfim, dos perdedores.
Nada mais falacioso. “Excelso é o Senhor, e olha para os humildes”  (Sl 138, 6). Nós somos como um computador que, de vez em quando, é invadido por vírus, que desconfiguram o disco rígido e os programas. O que então se precisa fazer é desfragmentar, para reordenar os programas. O que assistimos hoje é o abandono do arrependimento, que seria uma atitude servil. Seria não ter coluna vertebral.
Confessar-se, no sacramento da penitência, não faria mais parte da vida de um líder. Admite-se que precisamos, e muito, da Eucaristia, e da reflexão da Palavra Sagrada. Mas, apresentar-nos diante do representante da Igreja, para solicitar o perdão de Deus, não seria atitude de homem liberto. As consequências estão aí: todos querem comungar, mas poucos assumem atitude humilde, para receber o sacramento da penitência.
O bem-aventurado João Paulo II se confessava semanalmente, para purificar o seu coração pela graça divina. Entre nós existem fiéis que, por anos não se confessam, imaginando que estão puros. São Pedro exortava o povo do seu tempo: "Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que os vossos pecados sejam apagados" (At 3, 19). Isso leva à perfeição cristã.
Dom Aloísio R. Oppermann scj – Arc. Uberaba
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