quarta-feira, 27 de julho de 2011

OS HOMENS VERÃO O TRIUNFO DE JESUS

Hoje estamos padecendo num vale de lágrimas, mas teremos essa humanidade nova, essa terra nova. É preciso que isso aconteça! E acontecerá! “Passarão o céu e a terra, mas minhas palavras não passarão” (Mt 24,35). Isso precisa acontecer para a glória do Pai; para a glória de Jesus, o autor desta nossa salvação; para a glória do Espírito Santo, que está preparando este novo tempo.
Os homens necessitam ver o triunfo de Jesus. Ele que em sua primeira vinda foi desprezado, traído, julgado, condenado até a morte na cruz, rejeitado pelo próprio povo e continua, infelizmente, rejeitado por muitos. É preciso que Jesus, vitorioso, seja glorificado nesta terra durante um longo tempo, que o Reino de Deus seja implantado neste mundo e que seus direitos de Rei e Senhor sejam reconhecidos.
Assim, no fim do mundo, no fim de fato, iremos para o céu e haverá apenas ele. Como diz o Apocalipse, não haverá mais vestígios da terra: “O céu e a terra fugiram da sua presença e não se achou mais o lugar deles” (Ap 20,11).
Mas, até lá, ainda há muito tempo, e nisso concordam teólogos e padres. Para a vinda do Senhor, porém, não falta muito! Todos os sinais dos tempos mostram que sua segunda vinda está cada vez mais próxima. Vem, Senhor Jesus!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

A SOLUÇÃO PARA NOSSA VIDA É BUSCAR A DEUS

Os Dez Mandamentos que Moisés recebeu de Deus, no alto do monte, eram os mandamentos básicos para o povo se tornar gente, porque Moisés não aguentava mais governá-lo. O profeta se colocou na presença do Senhor e expôs a situação: "Deus, eu não aguento mais! O Senhor me envolveu com esse povo, estou no meio dele, só que não aguento mais! Deus, o que é que eu vou fazer?".
Moisés foi buscar a sabedoria do Altíssimo, porque ele estava totalmente envolvido. O Senhor o envolvera com aquele povo. Ele se sentia responsável por todos, sofria por eles e padecia nas mãos daquela gente. Mas em todas as situações ele se dirigia a Deus. Sempre, em tudo, Moisés recorria ao Senhor. Era o intercessor: estava com o povo e estava com Deus.
A atitude do intercessor é a de estar envolvido com o povo, com os irmãos e com a situação destes. Ele está com o coração partido pelas coisas que os irmãos vivem, mas sabe que não vai poder solucionar nada por si mesmo. Moisés já tinha aprendido: quando quis solucionar a questão por conta própria e foi fazer justiça com as próprias mãos, matou um egípcio e estragou tudo (cf. Ex 2,11-15).
O intercessor se põe entre Deus e o povo. Ele permite que o Espírito Santo ore e peça nele, que Ele advogue por eles. Por isso, acaba se tornando íntimo do Todo-poderoso, mesmo sendo fraco e pecador. Deus o faz íntimo. O intercessor está cooperando com Ele e o Senhor lhe fala como servo. Ele anuncia, de antemão, o que vai acontecer. Antes que alguém perceba, o servo de Deus começa a ter a intuição de que alguma coisa está por acontecer e que é preciso pedir, interceder, tomar posição. Deus realmente segreda aos Seus íntimos aquilo que só Ele conhece e julga importante que os Seus servos saibam.
O que podemos constatar é que em todas as situações Moisés buscava a Deus. Justamente por isso o Senhor lhe trazia a solução. Sempre e em tudo recorria a Deus Pai. Buscava d'Ele a solução. Deus se sensibilizava e atendia, nunca faltava a solução. O Altíssimo está precisando de intercessores assim nos grupos, nas comunidades, nas paróquias.
Talvez você tenha se decepcionado, se magoado e se ferido muito com a pessoa com quem você se casou. Mas essa pessoa é carne da sua carne, osso dos seus ossos. Nem foram vocês que se uniram. Foi Deus quem os uniu, e vocês não podem negar: ele(a) é a sua carne. E, se errou, se foi infiel, ainda assim é sua carne. Sei da decepção e da tristeza do seu coração; e da depressão em que você entrou; mas a solução para sua decepção é assumir a posição verdadeira do intercessor.
(Trecho extraído do livro "Orando com Poder" de monsenhor Jonas Abib)