domingo, 12 de junho de 2011

O ESPIRITO SANTO NOS FAZ NOVAS CRIATURAS


“No entanto, eu vos digo a verdade: é bom para vós que eu vá. Se eu não for, o Defensor não virá a vós. Mas, se eu for, eu o enviarei a vós. Quando ele vier, acusará o mundo em relação ao pecado, à justiça e ao julgamento.” (Jo 16,7-8)

Jesus revela aos discípulos que Ele deveria voltar para o Pai, para que o poder que nós clamamos, o poder do Espírito Santo pudéssemos receber. Hoje estamos clamando ao céu, para que esse poder seja derramado sobre a nossa vida.

Deus precisa de você, do seu sim. Você quer o poder? Poder, não como o mundo, que faz de tudo para ter o poder, esse 'poder' não é para ficar guardado dentro de uma caixinha. Esse poder é para você partilhar, pois a vinda do Senhor está próxima. Tem alguma pessoa na sua casa que precisa de conversão? Eles são os primeiros a quem você será enviado.

Tem muita gente que pede para o padre rezar pela conversão do filho, mas ainda não impôs as mãos sobre ele, pedindo o batismo, mesmo que ele esteja bêbado, imponha suas mãos sobre ele. Durante muito tempo, não teve um dia que eu não visse meu pai alcoolizado. Eu fui para o Seminário, e rezei para que o Senhor ocupasse meu lugar na minha casa e num período de férias, meu pai estava vivendo um momento de abstinência, porque ele estava passando muito mal com a bebida. Eu coloquei uma pregação do monsenhor. E acreditando na palavra dos atos do apóstolo, eu clamei pelo poder do Espírito, para que o meu pai fosse batizado.

Deus conta com você, Deus te escolheu para experimentar esse poder. Jesus nos convence de nossos pecados, pois o projeto de Deus para nossa vida é a salvação. É o Espírito Santo que trabalha nas nossas fraquezas e quer mudar em você aquilo que te afasta de Deus. É o paráclito que nos dá a possibilidade de dizer não a tentação e viver uma vida de retidão com Deus.

Eu sei que viver a fidelidade no mundo não é fácil, mas Jesus disse que iria enviar o seu Espírito para nos convencer de nossos pecados, Ele nos retira dos nossos comodismos, para que vivamos cada dia mais em Deus, nos levando a tomar decisões radicais, de deixar nossos pecados.


Não adianta ser liderança na igreja sem santidade, não gera conversão, aquilo que Deus gostaria que gerasse na vida das pessoas. É o Espírito Santo que nos convence de nossos pecados. Nós somos chamados a levar Jesus aos outros. Mas como levá-Lo se ainda vivemos uma vida medíocre? Como vamos levar Jesus aos alcoólatras se nas festinhas de nossas igrejas vende bebida alcoólica? Como chegar aos jovens que vivem uma sexualidade desregrada, se eu não vivo a castidade?

Tem pessoas que quando se converte a uma outra igreja, vai dar o testemunho e diz que quando era católico bebia, vivia uma sexualidade desregrada. O Papa nunca disse que poderia beber, é um católico morno, e agora quer desmoralizar a igreja. Seja um católico cheio do Espírito Santo.

Deus quer realizar na sua vida. Ele quer que você seja sal e luz nesta terra. Você é um escolhido para fazer a diferença, mas você corre um grande risco. O risco daquele jovem que chegou diante de Jesus e perguntou o que precisava fazer para entrar no reino dos céus e Jesus disse, viver os mandamentos. E ele disse que isso ele já fazia. E Jesus disse para ele vender tudo e segui-lo. Hoje Jesus te diz para você deixar tudo o que te pesa, que impede que você viva uma vida de retidão.

O Espírito Santo quer mudar a sua mentalidade, sua história. Ele quer gerar em você a contrição, o arrependimento, a busca pela confissão. Ele quer fazer em você aquilo que Jesus sempre desejou que você fosse: um santo.

O único dom para santificação pessoal é o de línguas, os outros são todos de serviço, por isso o inimigo não quer que a gente ore. Oremos muito em línguas.

Padre Roger Luís
Padre da Comunidade Canção Nova

O SENTIDO DO PENTECOSTES

Com ele tem início a ação evangelizadora para todas as nações    Para entendermos o verdadeiro sentido da Solenidade de Pentecostes, precisamos partir do texto bíblico que nos apresenta na narração: "Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se. Residiam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações que há debaixo do céu. Quando ouviram o ruído, reuniu-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua" (At, 2, 1-6). Essa passagem bíblica apresenta o novo curso da obra de Deus, fundamentada na Ressurreição de Cristo, obra que envolve o homem, a história e o cosmos.O Catecismo da Igreja Católica diz que: "No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo, que se manifestou, se deu e se comunicou como Pessoa divina: da Sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito" (CIC, n. 731).Nessa celebração somos convidados e enviados para professar ao mundo a presença d'Ele [Espírito Santo]. E invocarmos a efusão do Espírito para que renove a face da terra e aja com a mesma intensidade do acontecimento inicial dos Atos dos Apóstolos sobre a Igreja, sobre todos os povos e nações.Por essa razão, precisamos entender o significado da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade: "O termo Espírito traduz o termo hebraico Ruah que, na sua primeira acepção, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza precisamente a imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente d'Aquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, o Espírito Divino. Por outro lado, Espírito e Santo são atributos divinos comuns às Três Pessoas Divinas. Mas, juntando os dois termos, a Escritura, a Liturgia e a linguagem teológica designam a Pessoa inefável do Espírito Santo, sem equívoco possível com os outros empregos dos termos espírito e santo" (CIC, n. 691).A Solenidade de Pentecostes é um fato marcante para toda a Igreja, para os povos, pois nela tem início a ação evangelizadora para que todas as nações e línguas tenham acesso ao Evangelho e à salvação mediante o poder do Espírito Santo de Deus.O Papa Bento XVI fala sobre esse processo de reunificação dos povos a partir de Pentecostes: "Tem início um processo de reunificação entre as partes da família humana, divididas e dispersas; as pessoas, muitas vezes, reduzidas a indivíduos em competição ou em conflito entre si, alcançadas pelo Espírito de Cristo, abrem-se à experiência da comunhão, que pode empenhá-las a ponto de fazer delas um novo organismo, um novo sujeito: a Igreja. Este é o efeito da obra de Deus: a unidade; por isso, a unidade é o sinal de reconhecimento, o 'cartão de visita' da Igreja no curso da sua história universal. Desde o início, do dia do Pentecostes, ela fala todas as línguas. A Igreja universal precede as Igrejas particulares, as quais devem se conformar sempre com ela, segundo um critério de unidade e universalidade. A Igreja nunca permanece prisioneira de confins políticos, raciais ou culturais; não se pode confundir com os Estados, nem sequer com as Federações de Estados, porque a sua unidade é de outro tipo e aspira a atravessar todas as fronteiras humanas" Temos necessidade do Espírito Santo Paráclito no nosso tempo: Veni, Sancte Spiritu
Padre Reinaldo Comunidade Canção Nova