terça-feira, 7 de junho de 2011

DEIXE SE CONSOLAR PELO ESPÍRITO SANTO

Todos os dias passamos por muitas situações que nos roubam a paz e a alegria de viver. Nesses momentos ou nos deixamos conduzir pela graça do Espírito Santo de Deus ou nos tornamos escravos dos nossos sentimentos e do medo.
Em momentos de impaciência ou de qualquer outro tipo de fraqueza, precisamos nos submeter à ação d’Ele [Espírito Santo]. Somente Ele tem o poder de neutralizar nosso egoísmo e toda a ação do mal. São Paulo nos ensina:
“Eu vos exorto: deixai-vos sempre guiar pelo Espírito e nunca satisfaçais o que deseja uma vida carnal” (Gal 5,16).
Muitos fatos contribuem para contrariar essa graça em nossa vida, mas Deus é bom para nós e nos dá o Espírito Santo, que nos consola em todas as nossas aflições. N’Ele resistimos a todos os combates e dificuldades.
Não podemos nos deixar escravizar pelo que acontece durante o dia: pela dor, pelo temor, pelos contratempos inesperados, pelas coisas passageiras deste mundo… Deixemo-nos inundar pela Terceira Pessoa da Santíssima Trindade.
Viva o tempo que se chama hoje, seja de alegria ou de tribulação, tendo a graça do Espírito Santo como suporte em todas as suas ações.
Clamemos em todo tempo e lugar: Vinde, Espírito Santo!
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

O MAL QUE BUSCO FERE TAMBEM QUEM ESTÁ MINHA VOLTA

Algumas passagens bíblicas nos trazem o ânimo e a direção para os nossos dias, assim como existem passagens nas Sagradas Escrituras que são como um alerta e nos chamam à atenção. Da passagem meditada hoje ressalto dois ensinamentos: O primeiro foi o erro de Jefté, ele exercia o cargo de juiz, e nesta incumbência, também caminhava à frente do povo de Israel na luta contra o exército inimigo. Naquele combate ele entregou o desafio nas mãos do Senhor, no entanto, ele errou numa coisa: falou demais, não soube silenciar no momento oportuno, foi além da medida, sem perceber, fez uma promessa que o feriria mais tarde.
Jefté teve uma atitude impensada e sofreu as consequências disso. Muitos de nós hoje estamos sofrendo as consequências dos nossos impulsos, sofrendo por palavras "mal ditas". Ao chegar em casa ele se encontrou com sua filha única e foi então que percebeu a promessa que havia feito:"Se entregares os amonitas em minhas mãos, a primeira pessoa que sair da porta de minha casa para vir ao meu encontro, quando eu voltar vencedor sobre os amonitas, pertencerá ao SENHOR e eu a oferecerei em holocausto". Ele não sofreu as consequências sozinho, sua filha seria a grande vítima de sua decisão.
O mal que eu busco não só machuca a mim, fere também os que estão à minha volta. O pecado tem também uma dimensão comunitária.
Aquela jovem chora por sua virgindade porque o sonho de toda mulher judia é casar-se, é ser mãe. E, infelizmente, isso não aconteceu com ela, pois foi oferecida em holocausto.
O segundo ensinamento nesta passagem é que não vemos a figura materna. A mãe fez falta naquela situação, como intercessora e advogada. É aí que me detenho, pois na Igreja temos Maria como Mãe, a esposa do Espírito Santo.
Talvez, neste dia, seu casamento não esteja tão bem e sua família esteja sendo afetada por decisões impensadas. Talvez, você hoje tenha acordado e não tenha visto seu filho em casa e isso lhe trouxe angústia e sofrimento. O que fazer diante dessas situações e de tantas outras? Reze o terço, reze pela sua família, insira a Mãe de Deus na sua casa, no seio da sua família. O terço é a receita da paz e do abandono em Deus.
Você tem que caminhar no colo da Mãe, não tenha uma vida de órfão! Quem faz parte dessa família é feliz.
A fé é confiar mesmo quando tudo diz o contrário. A pedra fundamental do ateísmo neste mundo é a negação da existência de Deus. O beato João Paulo II nos ensinou sobre os Três Pastorinhos de Fátima: "Pedi aos vossos pais e educadores que vos eduquem na escola de Maria, ela é uma escola de santidade".
Quero convidá-los para se inscreverem nessa escola, Nossa Senhora está pedindo a seu Filho Jesus o "vinho novo" que está lhe faltando em casa. Hoje, como Igreja, rezemos com a Santíssima Virgem Maria.
Alexandre Oliveira
Missionário da Comunidade Canção Nova