segunda-feira, 14 de março de 2011

VOCE AJUDA POR SER BOM OU POR QUERER SER RECONHECIDO ?

010310_mensagemNão há ninguém mais verdadeiro conosco do que nós mesmos. Comece a se observar para ver quantas surpresas terá. Ao nos analisarmos vamos percebendo o tanto de qualidades que temos e também os pequenos e os grandes vícios que alimentamos. Eu costumo fazer essa experiência e tenho feito grandes descobertas sobre mim mesma.
Cada vez mais o Espírito Santo me tem levado a me conhecer mais profundamente. É uma graça única conhecermos as nossas qualidades e as nossas limitações para que melhoremos.
Muitas vezes, queremos que as pessoas mudem, implicamos com elas, ficamos olhando para os seus defeitos e até nos irritamos com muitos de nossos irmãos, quando, na verdade, nós é que precisamos mudar.
Geralmente, nós nos achamos muito bons, mas se observarmos as nossas intenções em realizar cada coisa veremos que nem sempre estas serão retas. Sempre há um certo interesse por trás ou o desejo de sermos reconhecidos… De alguma forma, queremos tirar proveito particular das situações e demonstrar que somos perfeitos.
Você já parou para se perguntar se as suas intenções realmente são sinceras e justas?
Muitas vezes, ajudamos alguém, mas a nossa real intenção não é praticar a verdadeira caridade, mas sim, ser reconhecidos e elogiados e até mesmo receber alguma recompensa humana.
Peçamos ao Senhor que purifique as intenções do nosso coração, para que possamos vê-Lo e imitá-Lo.
“Cria para mim um coração puro, ó Deus; enraíza em mim um espírito novo” (Salmo 50, 12).
Jesus, eu confio em Vós
Luzia Santiago

CATOLICISMO : ÚNICA RELIGIÃO QUE REVERENCIA UMA MULHER

 

Ao longo da história do cristianismo, as mulheres sempre tiveram papéis ativos e fundamentais, destaca o doutor em teologia, professor Lino Rampazzo
Dentro das religiões monoteístas, o catolicismo é a única que presta reverência a uma mulher tendo esta um papel fundamental. “A grande fé cristã se resume nessa formula: Jesus Cristo nasceu e ressuscitou para a nossa salvação, mas Ele entra no mundo através de uma mulher: Maria”. É o que explica o antropólogo e doutor em teologia, professor Lino Rampazzo.
Segundo o teólogo, a Virgem Maria tem um papel determinante na Bíblia. No Novo Testamento e nos Atos dos Apóstolos, explica o professor, ela aparece poucas vezes, mas em momentos fundamentais: anunciação, nascimento de Cristo, primeiro milagre nas Bodas de Caná, aos pés da cruz e no nascimento da Igreja, no Pentecostes.
O estudioso destaca ainda é Maria a mulher que mostra os cumprimentos das palavras do Antigo Testamento, exemplo de fé e obediência: Ela  reza os Salmos, cumpres os preceitos religiosos levando o menino Jesus ao Templo, e ao mesmo tempo é aquela que acolhe e medida as palavras de Cristo em seu coração.
Por meio dos quatro dogmas - virgindade, imaculada conceição, maternidade divina e assunção ao Céu - a Igreja Católica apresenta essa mulher extraordinária que é Maria, enfatiza o teólogo, e todos esses dogmas leva a Cristo. “Ao mesmo tempo que Deus é quem dá a Salvação Ele pede a  colaboração humana, pedindo a Maria sua colaboração, e ela se mostra disposta e acredita. E tudo isso nos vem pelas mãos de uma mulher”, afirma.
E dizer que Maria é a mãe de Deus, para o professor, é a forma mais fácil de entender que Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem: “Virgem mãe filha do seu Filho”.
A  visão de Maria assunta no céu mostra aos cristãos que a meta de todos não está na vida presente, como ressalta o professor, ao afirmar também que ela é aquela que participou primeiramente da salvação de Cristo, por meio dessa assunção
“Não podemos dizer que falar de Maria nos afasta de Cristo porque tudo que é grande em Maria tem seu fundamento em Cristo”, destaca  Lino Rampazzo.
As mulheres da Bíblia
O doutor em teologia salienta também a forte presenta feminina na Bíblia, lembrando as mulher que acompanhava Jesus e os apóstolos. “No momento mais difícil quando Jesus dá seu supremo testemunho na cruz há somente um homem presente e todas as outras eram mulheres. E no dia da ressurreição são as mulheres que vão no túmulo de Jesus”, elucida o professor.
Santo Ambrósio, por exemplo, define a importância de Maria Madalena chamando-a de “apóstola dos apóstolos”, justamente porque é ela quem anunciou a ressurreição aos discípulos.
As grandes mulheres da Igreja Já no Livro do Gênesis, quando é explicada a criação da humanidade, Deus mostra o papel do homem e da mulher. “Dizer que mulher saiu da costela do homem, significa mostrar que ela não está acima ou abaixo, mas ao lado, a mulher é a companheira do homem, ela o completa. O homem não conseguiria traduzir todos os dons da humanidade se não colocasse a mulher ao seus lado”, enfatiza o teólogo.
Para Lino Rampazza, a mulher é o coração da sociedade e o seu maior dom é a afetividade; sem ela a sociedade seria fria e não perceberia todos os aspectos da realidade.
“Se olharmos as figuras dos grande homens, vemos ao seu lado a figura de uma mulher. Muitas vezes é uma mãe, esposa, uma filha, uma figura de uma mulher que o fez entender e agir melhor na sociedade”, destaca.

No decorrer dos séculos, as mulheres desempenham papéis de grande importância e notoriedade na Igreja e na sociedade. Entre elas, destacam-se as doutoras da Igreja - Santa Catarina de Sena, Santa Teresinha do Menino Jesus  e Santa Teresa d'Ávila – , as grandes santas como Santa Clara de Assis, Santas Perpétua e Felicidade, as mártires Santa Águeda e Santa Luzia, e as grandes mulheres católicas do século XX como Madre Teresa de Calcutá e Chiara Lubich.