quinta-feira, 3 de março de 2011

A CASA SOBRE A ROCHA

Muitas pessoas estão em busca de alternativas mais sadias

Descobrir os caminhos para a maravilhosa aventura cristã no meio do mundo é contínua provocação positiva que desejamos acolher juntos. O Cristianismo é e será sempre resposta às mais profundas inquietações do coração humano, a ser oferecida a todas as gerações através da palavra e do testemunho dos cristãos. Numa quadra da vida do mundo marcada por tantas mudanças, vale a pena ir ao encontro das perguntas feitas pelas gerações atuais, especialmente dos jovens, cujas atitudes e comportamento nos deixam desconcertados.
Há no ar um desejo de respostas objetivas às interrogações das pessoas. Com gente altamente questionadora, os raciocínios detalhados e detalhistas não conseguem ir ao cerne das questões e ao coração. Ao lado e dentro da necessária objetividade, a verdade, especialmente quando incomoda, corresponde ao desejo mais profundo do coração humano. Nas lides pastorais, ouvi recentemente um jovem reagindo à exposição dos ensinamentos da Igreja a respeito da castidade: "Ainda que nem sempre consigamos praticar o que ouvimos, dentro de nós sabemos ser este o caminho da felicidade". Mais cedo ou mais tarde, ressoa clara a voz da consciência, grito do Espírito Santo de Deus dentro de cada ser humano.
Em tempo de carnaval, vale notar que a festa em si poderia ser vivida como grande ocasião de confraternização. Entretanto, o que se assiste por aí tem quase nada de cultura, zero de qualidade musical e muito de iniciação irresponsável dos adolescentes na vida sexual, aos quais os preservativos distribuídos a rodo dizem apenas que, desde que não peguem doenças ou gerem filhos, todo o resto é lícito! Muitos preferem ficar em casa, outros tantos vão a sítios e chácaras em encontros de família. E não é raro encontrar também nas famílias o excesso de bebidas e outras drogas. A vida entendida como uma esponja destinada a absorver todas as satisfações possíveis! O resultado é um terrível vazio, reduzindo a Quarta-feira de Cinzas, que olha para a Páscoa e não para o carnaval, a um desagradável fenômeno chamado "ressaca".
Muitas pessoas estão em busca de alternativas mais sadias, como quem decide participar de retiros ou encontros de formação durante esse período [carnaval]. Sábia decisão que rompe a cadeia do ócio e do vício. Mas o mais importante é a sadia inquietação que o próprio Espírito Santo planta no interior do coração humano, suscitando a busca de algo mais consistente. Construir o edifício da vida sobre a base de tanta superficialidade resulta em tristeza e falta de rumo.
Então, o que fazer? Desfraldar a bandeira e começar uma guerra contra festas e vícios, considerando-nos bastiões de resistência num mundo hostil, condenando os que se divertem pelos pares da vida e fechando-nos em atitudes anacrônicas? Constato que tais atitudes não constroem a nova casa para os seres humanos que Deus criou com tanto amor. Há outra estrada, proposta aos cristãos e por eles a tantas pessoas de boa vontade, feita de fidelidade cotidiana à palavra do Evangelho. Com ele, aprenderemos a escutar as razões mais profundas e acolher as inquietações dos outros. Estes encontrarão em nós uma reserva de humanidade que jorra como fonte de água viva. Brotará um inquebrantável compromisso com a verdade e a retidão, no qual o primeiro passo será sempre de quem descobriu a pérola do Reino de Deus. Vendo pessoas que amam a vida e dela desfrutam sem destruí-la, esta mesma vida suscitará perguntas mais profundas e provocará uma mudança. Como fez com Seus primeiros discípulos, o Senhor Jesus não pedirá ao Pai que sejam tirados do mundo, mas preservados do mal
Quando muda a alma, as pessoas buscarão uma vida mais saudável, pois por fora e com imposições, não se transformam os corações. Muitas vezes, escorregando pela ribanceira abaixo, olha-se para o alto, onde uma nova cidade, chamada Jerusalém celeste, já antecipa seus sinais e suas estruturas. Maior do que o peso da árdua subida será a alegria do Céu que desce à terra todas as vezes em que o Evangelho é vivido. O desafio entregue à nossa geração é viver de tal modo que a vida cristã atraia mais do que todas as propagandas do mundo inteiro!
Dom Alberto Taveira Corrêa

CAMISINHA: UMA ¨ROLETA RUSSA¨NO COMBATE Á AIDS

O uso da camisinha não é absolutamente seguro A verdade cientificamente verificada é que o uso da "camisinha" não é absolutamente seguro. Inúmeras pesquisas têm sido feitas a esse respeito nos meios científicos, como estudos de microscopia eletrônica e testes de passagem de micropartículas.
Pesquisa realizada com Richard Smith, um especialista norte-americano sobre a transmissão da Aids, apresenta seis grandes falhas do preservativo, dentre as mencionadas por ele, por exemplo, há a deterioração do látex, ocasionada pelas condições de transporte e armazenagem.
Tomadas, porém, todas as precauções e conseguindo-se que os preservativos cheguem em perfeitas condições aos usuários, seriam ainda seguros para prevenir a Aids, pergunta-se o autor? Sua resposta é esta: "Absolutamente não. O tamanho do vírus HIV é 450 vezes menor que o espermatozoide. Esses pequenos vírus podem passar entre os poros do látex tão facilmente em um bom preservativo como em um defeituoso".
Levando-se em conta o resultado dessas investigações, poderíamos dizer que, servir-se de um preservativo para proteger-se contra o vírus HIV, significa, tanto como, apostar nos resultados de uma "roleta russa". Com mais de uma bala no tambor, no caso em que a prática sexual se torna mais frequente e promíscua ao sentirem-se os usuários, persuadidos pela propaganda, com absoluta segurança no uso da "camisinha". Deste modo, tanto mais aumentará a probabilidade de um contágio quanto mais aumentarem a promiscuidade e o falso convencimento de proteção oferecida pelo método.
Por essa razão, o risco de infecção, ainda que reduza a percentagem de perigo a uns 10% - em realidade pode ser maior – e, evidentemente excessivo.
Que educador, pai, amigo consentiria que um filho ou uma pessoa amada embarcasse num avião que tem 10% de probabilidade de espatifar-se no chão?
A propaganda para difundir o uso do preservativo é, por isso mesmo, totalmente inadequada porque, por um lado, favorece a proliferação da promiscuidade e, por outro, não evita devidamente a contaminação. Dessa forma, em vez de se tornar um método inibidor da doença, torna-se, de fato, um método propagador dela.
Pedagogicamente, corre-se o risco de que a campanha venha a ser entendida assim: "Tenha relações sexuais, basta tomar as devidas precauções". Não seria essa uma forma de incentivar a prática do sexo prematuro?
Se as adolescentes e os adolescentes viessem a ser induzidos a pensar que é normal a prática do sexo precoce, prestar-se-ia um péssimo serviço a uma educação sadia e enriquecedora.

Não se pode mudar a ordem natural em função de uma solução imediatista e inadequada que, além de não solucionar o problema da proliferação da Aids, propicia e incentiva a prática desregrada do sexo.

*Padre Mário Coelho, sacerdote do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos), mestre em Teologia, autor e assessor
na área de Bioética e Teologia Moral. Professor da Faculdade Dehoniana.

PRESERVERAR ATÉ O FIM É O QUE NOS IMPORTA

230810Deus, que é justo, leva em conta as nossas boas obras, especialmente o bem que fazemos em benefício dos outros: “Deus não é injusto, para esquecer aquilo que estás fazendo e a caridade que demonstrastes em seu nome, servindo e continuando a servir os santos” (Hb 6,10).
A felicidade do Reino de Deus é a grande promessa que alimenta nossa esperança em seguirmos Seus caminhos. Perseverar até o fim é o que nos importa. Como Abraão e todas as testemunhas da fé e da perseverança, vivamos, com coragem, a feliz expectativa dos fins dos tempos: “A esperança é para nós, qual âncora da alma, segura e firme” (Hb 6,19).
Precisamos dizer a Deus com ânimo forte e firme:
“Senhor, eu Vos escolho acima de tudo; acima da saúde, das riquezas, das dificuldades, das honras, dos elogios, da ciência, das consolações, das esperanças, dos desejos… Acima, até mesmo, das graças e dons, que poderei receber em Vós. Em resumo, escolho-Vos acima de todas as criaturas, que não são Vós, ó meu Deus. Qualquer graça que me dais, sem Vós, não me é suficiente. Eu quero só a Vós e nada mais!” (Santo Afonso de Ligório).
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

QUE ANGUSTIA VOCE TRAZ NO CORAÇÃO ?

Tendo Jesus navegado outra vez para a margem oposta, de novo afluiu a Ele uma grande multidão. Ele se achava à beira do caminho, quando um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo, se apresentou à sua vista e lançou-se-lhe aos pés, rogando-lhe com insistência: ‘Minha filhinha está nas últimas. Vem. Impõe-lhe as mãos para que se salve e viva’. Jesus foi com ele, e grande multidão O seguia, comprimindo-O (Mc 5,24).
Jairo estava com o coração na mão, A vida de sua filha se esvaía, e ele, preocupado, angustiado, sem solução humana, percebeu que Jesus o poderia ajudar.
Que angústia você traz no coração? Que peso carrega em sua alma? Que preocupação, fardo o acompanha? É algo seu, pessoal? É seu casamento, namoro? Ou o trabalho? É uma pessoa querida? Seu filho, sua filha? Seu marido, sua esposa? Seus pais? Qual é o problema? É um vício? Você está em situação de conflito?
Cada um de nós é Jairo que recorreu a Jesus no sofrimento. Diga: “Hoje me dirijo a Ti, Senhor, com o coração na mão, com a mesma confiança, a mesma fé de Jairo. Eu ponho meus problemas, meu coração, pesado, em teu coração. E o faço porque sei que tens a solução que eu não tenho, a solução que eu busco e não encontro. Eis-me aqui, Senhor. Eu sou aquele Jairo!”

(Trecho retirado do livro "Caminho para Santidade").