domingo, 27 de fevereiro de 2011

BELEZA DOS FILHOS DE DEUS

Beleza dos filhos de Deus” e queremos aproveitar para refletir alguns pontos da Campanha da Fraternidade de 2011. Queremos refletir para que percebamos alguns pontos, pois ela faz um apelo a reconhecer a beleza, pois Deus é belo e nós como seus filhos participamos dessa beleza.
A CF(Campanha da Fraternidade) tem como tema a “Fraternidade e a vida no planeta”, é um tema totalmente votado a questão da ecologia. Daqui a 2 semanas estaremos começando o tempo da quaresma. Com a quarta-feira de cinzas, daremos início ao tempo de preparação para o Páscoa do Senhor. E a muitos anos a Igreja Católica no Brasil promove no tempo da quaresma a reflexão sobre temas que dizem respeito a nossa vida e a sociedade.
O tema da CF traz questões ecológicas, e nos propõe o lema “A criação geme em dores de parto”, que foi extraído da carta de São Paulo aos Romanos, capítulo 8, versículo 22. “Com efeito, sabemos que toda a criação, até o presente, está gemendo como que em dores de parto”
“De fato, toda a criação espera ansiosamente a revelação dos filhos de Deus; pois a criação foi sujeita ao que é vão e ilusório, não por seu querer, mas por dependência daquele que a sujeitou. Também a própria criação espera ser libertada da escravidão da corrupção, em vista da liberdade que é a glória dos filhos de Deus. Com efeito, sabemos que toda a criação, até o presente, está gemendo como que em dores de parto, e não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos em nosso íntimo, esperando a condição filial, a redenção de nosso corpo.” (Rm 8,19-22)
Não somente a criação, mas também a humanidade dentro da criação, também espera a libertação da escravidão, que São Paulo chama de corrupção. “A criação toda espera ansiosamente a revelação, manifestação dos filhos de Deus”. Que imagem dramática Paulo apresenta, a obra de Deus angustiada, mas também uma humanidade angustiada, esperando a libertação da corrupção!
Qual é essa corrupção? Por que a criação anseia pela manifestação dos filhos de Deus? Essa corrupção é o pecado, o mistério do mal atuante nos nossos corações. O mistério do mal que ocasionou, uma corrupção na nossa relação com Deus, pois através do pecado nos afastamos do amor de Deus, mas essa corrupção como fruto do pecado, da maldade do coração humano, interferiu também na relação da pessoa humana consigo mesmo, com seus semelhantes e com toda obra da criação. Consequência dramáticas, terríveis do pecado à criação humana.
Quando pensamos em pecado, pensamos apenas no afastamento de Deus, mas além disso, o pecado ocasiona e tem como consequência um drama na relação que temos conosco mesmo. Em Rm 7,19 diz: “Não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero.” Paulo apresenta o drama do pecado atuando nele mesmo, que diz que nem sempre a pessoa humana consegue realizar o bem que quer, por que ? Porque atua em nós as consequência do pecado original, o orgulho no qual a pessoa humana quer buscar sua realização sem Deus. E esse pecado suscita um drama no coração humano, de modo que a pessoa até busca a felicidade, mas por caminhos errados, caminhos ilusórios, pois não levam a comunhão com Deus. Portanto o pecado não apenas ocasiona a corrupção na relação com Deus, mas consigo mesmo. Quantas vezes as pessoas que tem uma vida cristão dizem: “Eu não queria fazer aquilo e acabei fazendo”. O drama do mal presente e atuando em nossos corações.
O pecado tem consequência na relação com seus semelhantes, que atinge nossos relacionamentos com os outros, em atitudes de ódio, desamor, trapassa, mentira, abusos. Mas este trecho de Romanos 8, 19-22 também nos apresenta uma outra consequência do pecado humano, que é a relação da pessoa com a criação, nós todos vivemos neste mundo, nossa existência de dá nesta Terra, e por causa do pecado desrespeitamos a nossa moradia. O nosso planeta e a Campanha da Fraternidade nos alerta para a vida do nosso planeta que está ameaçada por causa dessa corrupção do mal que atua no nosso relacionamento com o planeta.É importante que entendemos que o pecado ocasionou uma corrupção no relacionamento com Deus, consigo mesmo, e com os seus semelhantes e com a criação.
É por isso que o apelo da quaresma para que celebremos com júbilo, a alegria da ressurreição de Jesus com a conversão dos nossos corações. E essa conversão terá consequência de redenção com o relacionamento com Deus, consigo, com os outros e com a criação.
O apelo é a conversão, a primeira atitude concreta, que terá benefícios para o nosso planeta é a conversão do nosso coração, buscar em Cristo Ressuscitado assumir nossa vocação a santidade “A criação espera ansiosamente a revelação dos filhos de Deus”, a resposta a está angústia da criação, de sua gemeção é a manifestação dos filhos de Deus.
Em Genêsis 1, Deus pronuncia Sua Palavra e com Ela todas as coisas são criadas. Quando falamos nem sempre percebemos, mas quando estou falando vocês estão entendendo a minha palavra porque estou respirando, se eu não tiver ar nos meus pulmões, vocês não ouvirão a minha voz, Deus cria todas as coisas por meio da sua palavra, por meio do Seu sopro, seu Ruah.
Deus disse: “Façamos o ser humano à nossa imagem e segundo nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, as aves do céu, os animais domésticos, todos os animais selvagens e todos os animais que se movem pelo chão”. 27.Deus criou o ser humano à sua imagem, à imagem de Deus o criou. Homem e mulher ele os criou. 28.E Deus os abençoou e lhes disse: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, as aves do céu e todos os animais que se movem pelo chão”. (Gn1,26-28)
Deus cria todas as coisas, mas cria a pessoa humana a sua imagem e semelhança e dá a ela o domínio sobre toda a criação. Precisamos entender o que é esse domínio a toda a criação. O domínio que a pessoa humana deveria exercer a criação, não pode ser de modo algum pensado, como um domínio absoluto, de quem manda e desmanda, abusando da criação. Quando o pecado tomou conta do coração humano, ele não soube mais cuidar da criação e acaba exercendo um domínio de forma abusiva, ameaçando ao planeta, a vida das espécies e pondo em risco a própria existência humana.
O autor sagrado após narrar a criação, conclui “E Deus viu que tudo era bom”. Todas as coisas que forma criadas por nosso Senhor traz a bondade do criador, por isso que ao contemplarmos a criação, com o olhar da fé, nos leva a acreditar no amor de Deus, pois as coisas foram criadas pela bondade e amor de Deus, é um reflexo do Senhor. Essa bondade divina, que as coisas criadas refletem, e por isso tem um força atrativa. Todos nós já fizemos essa experiência, como quando por exemplo, a pessoa vê pela primeira vez a praia, ela fica admirada. A beleza atrai o nosso olhar, ficamos boquiabertos, pois a criação resplandece o Deus que é belo no seu amor.
Nós não podemos permitir que o pecado continue estragando as nossas vidas, de modo corromper a nossa moradia, nossa própria casa, precisamos contribuir com a beleza da criação pela a nossa beleza. E quando se manifesta a beleza dos filhos de Deus? Quando eles assumem sua vocação a santidade.
Pois manifestando a bondade de Deus pela justiça, bondade, verdade, os santos e santas de Deus manifestam a beleza do Senhor e por isso atraem. Ninguém gosta de ficar perto de gente ruim, você até suportam, mas como é difícil conviver com gente ruim.
Beleza e bondade em Deus se encontram, por isso que os santos de Deus que refletem em seu comportamento a bondade de Deus. Refletem ao mesmo tempo a beleza de Deus que se manisfesta na santidade. Por isso o primeiro apelo que a Igreja nos faz para superar é o apela a conversão, conversão de nossas atitudes a Deus, a nós mesmo, a nossos semelhante e a criação. Sem conversão do nosso coração para o amor de Deus, ao próximo e a nossa habitação é impossível termos comportamento harmônicos em relação a criação.A campanha da fraternidade nos alerta portanto para os problemas ecológicos, ambientais que são caudados pelo abuso da criação, que é fruto do pecado, onde a pessoa humana não consegue viver de maneira harmônica com a criação, no qual tem comportamentos abusivos, ameaçando a vida do planeta. Todos vocês moram numa casa e porque moramos numa casa, nós cuidamos do nosso cantinho, ninguém pega uma marreta e fica marretando a casa para derrubá-la, nós cuidamos dela e esse cuidado precisa ser extrapolado para além da nossa casa, para a casa comum, que é o nosso planeta. A CF nos faz esse alerta pois vida do nosso planeta está ameaçado, e a ameaça das espécies, florestas, rios e mares, atinge também a própria existência humana. Essa é uma consequência dramática do pecado, onde não conseguimos respeitar a nossa moradia. Não queremos ficar aqui com alarmismo, pois somos pessoas limitadas, e assim também a criação. E por causa da limitação da natureza, temos as catástrofes naturais.
Mas o que a CF nos alerta são os problemas ecológico pela as ações destrutivas da pessoa humana. Pois o comportamento humano tem contribuído para destruição do nosso planeta.
A manifestação da beleza e santidade dos filhos de Deus, passa por renunciar ao espírito de consumismo, comprar sem necessidade, pois quanto mais nós compramos, mais as indústrias se sentem a necessidade de produzir e mais elas sentem necessidade de extrair de maneira desordenada os bens naturais.Nós vivemos num contexto natural de consumismo, e nessa de “compra-compra”, os recursos naturais são esgotados e isso contribui para a destruição do planeta. O que fazer? É preciso que através da conversão do nosso coração, busquemo consumir sim, mas consumir com responsabilidade.
O texto base da CF faz um apelo para consumirmos com responsabilidade, mas sobretudo nos cristãos que respeitamos o dia do Senhor, que é o domingo, não podemos permitir que esse mundo neoliberal, do capitalismo selvagem, nós coloque para trabalhar todo dia da semana, isso é saudável para nós, mas isso também é saudável para o planeta.
Sermos pessoas belas, assumirmos a nossa santidade requer assumir que enquanto esperamos céus e novos e terras novas, precisamos dar descanso para nós mesmo e para a Terra. Pais ensine seus filhos a respeitar e a cuidar da natureza. O apelo de Deus é que cuidemos de nossa natureza para que tenhamos vida e vida em abundância.
Padre Wagner

A SALVAÇÃO DA SUA FAMÍLIA

Talvez na sua casa ou na sua comunidade você seja o único que esteja abrindo o coração à verdade do Senhor. Não que você seja melhor que os outros, mas o Senhor fez de você sal.

“Um leão rugiu, quem não ficaria com medo? O senhor Deus falou, quem não profetizaria?” (Am 3,8).

Profetizar, aqui, não se trata de revelar o futuro, mas de transmitir o que o Senhor nos fala. O profeta é um instrumento de Deus para falar aos homens. Nós somos esses profetas. Você é um profeta de Deus dentro da sua casa, na sua comunidade, porque eles precisam saber dessa colheita que se aproxima.

Sabendo que falta pouco tempo, você não pode brincar em serviço. Não podemos viver as atitudes e as práticas do joio, porque não o somos! Os da sua casa também não o são, Deus quer salvar não só você, mas você e toda a sua casa!

Você quer perder alguém dos seus? Quem você escolheria para ser jogado no fogo? Nem Deus deseja isso. Por isso, Ele revela Seus segredos aos servos d'Ele.

Você precisa levar Jesus e o Espírito Santo a cada pessoa da sua família. Essa é a receita para que você e toda a sua casa sirvam ao Senhor. Precisamos pedir o Espírito Santo sobre todos da nossa casa. Somente assim poderemos dizer: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”.


(Trecho do livro "Eu e minha casa serviremos ao Senhor" de monsenhor Jonas Abib).

A TENTAÇÃO DE SERVIR A DEUS PELA METADE

A história do casal Safira e Ananias é descrita nos Atos dos Apóstolos 5,1-11. Naquele tempo os primeiros cristãos vendiam suas propriedades e depositavam aos pés dos apóstolos a quantia da venda, conquistando assim a admiração de todos. Eles procediam desta maneira, pois haviam descoberto o Tesouro Escondido, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, pérola preciosa.
O referido casal tramou vender seu campo e reter para si certa quantia do dinheiro. Deus não havia ordenado aos dois que vendessem a propriedade, mas eles estavam tocados pela admiração do povo por aqueles que se dedicavam totalmente ao Cristianismo. Os dois pretendiam ser “cristãos de aparência”, queriam parecer santos, quando, no fundo, estavam apegados ao materialismo. Não possuíam confiança absoluta no Senhor. Talvez tivessem guardado um pouco do dinheiro com medo de o Cristianismo não dar certo; então poderiam recomeçar a vida com o que lhes havia sobrado da venda do local.
Pensando assim, dirigiam-se um após o outro aos Apóstolos, primeiro Ananias, depois Safira. O primeiro que chegou teve seu pecado revelado: haviam mentido não para os Apóstolos, mas para o Espírito Santo. Safira chegou por último com a mesma mentira, encobrindo a verdade, tentando manter as aparências de pessoa muito santa; mas sua mentira, sua vida só de aparências, foi desmascarada por Pedro. Os dois tiveram a mesma sorte: pereceram devido à mentira.
O ministro de Deus na música não pode servir a Deus pela metade. É uma grande tentação querer manter as aparências para servir o Senhor. Não se pode querer viver uma vida carismática aliada a uma vida de pecado ao mesmo tempo; uma vida de materialismo e de mentiras convivendo ao mesmo tempo com o serviço de Deus. Não podemos ter máscaras, temos de ser autênticos, não podemos ter procedimentos fingidos. É o que nos diz São Paulo: “Não desanimamos deste ministério que nos foi conferido por misericórdia. Afastamos de nós todo procedimento fingindo e vergonhoso. Não andamos com astúcia, nem falsificamos a Palavra de Deus” (II Coríntios 4,1-2).
Trecho extraído do Livro: "Formação Espiritual de Evangelizadores na Música" de "Roberto A. Tannus e Neusa A. de O.Tannus"

NÃO PRECISAMOS TER MEDO DE NADA




No Evangelho de São Mateus há um fato muito interessante: após a multiplicação dos pães, Jesus despediu os apóstolos e foi rezar no alto do monte. O barco se agitava numa grande tempestade. Os discípulos estavam apavorados... Quando de repente viram alguém caminhando sobre o mar: era o Messias.

Não imaginando que fosse Jesus, eles ficaram ainda mais amedrontados e soltavam gritos de terror: é um fantasma! Mas logo o Senhor lhes disse: “Confiança, sou Eu, não tenhais medo” (Mt 14,27).

Muitas vezes, nossa vida é agitada pelas tempestades e nós nos desesperamos, porque nos falta confiança. Precisamos ter confiança cega em Deus, na certeza de que o Seu socorro não falta.

O Senhor é o mesmo de ontem, de hoje e de amanhã; Ele está vivo. Não servimos a um Deus morto, clame e Ele virá ao seu encontro!

Não desanime na hora da tempestade! Peça ao Senhor para pegá-lo no colo, para que a tempestade não o afogue. O Senhor nos manda ser corajosos. Não precisamos ter medo de nada. Jesus nunca vai nos deixar sozinhos.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova