domingo, 30 de janeiro de 2011

ORAÇÃO , EXERCICIO QUE FORTIFICA A FÉ


Deus não é uma "ideia". Deus é uma pessoa com a qual nos encontramos. Ou melhor, são três pessoas com as quais nos encontramos: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Às vezes você tem que fazer força para ir a Santa Missa aos domingos, tem que fazer força para rezar e assim por diante. Mas, para a má notícia chegar até nós, não é preciso fazer força. Não é necessário qualquer esforço.

Não é preciso esforço para perder a própria fé. Basta que sejamos envolvidos por tantas más notícias: é o desemprego na nossa família, um parente que está muito doente, uma traição dentro do lar, enfim, tantas más notícias que nos atingem e machucam o nosso coração.

Você já fez a experiência de receber uma má notícia tão grande que você fica “sem chão”? Uma espada “transpassa a sua alma”, assim como Simeão disse a Maria. Veja: a nossa família é ferida por inúmeras más notícias e, para suportá-las, é preciso ter fé. Mas o que é ter fé?

Precisamos entender, em primeiro lugar, o que é ter fé. Eu vou trazer para você verdades que não se pode negar e, para isso, não é preciso que você acredite no padre Paulo.

Primeiro: o bem e o mal se apresentam em nossas vidas de formas diferentes. O mal faz barulho. Já para você “enxergar” o bem é preciso fazer um esforço. Um exemplo disso é a nossa saúde. Quando você está bem de saúde, você precisa parar para daí perceber que está bem de saúde. Não é verdade? Quando estamos bem de saúde, nem notamos isso! Mas quando ficamos doentes daí percebemos com facilidade. Os sintomas surgem. A doença, o mal, é fácil de ser notado em nossas vidas.

São Pio de Pietrelcina diz: “Às vezes Deus não dá as graças que pedimos a Ele porque somos ingratos. E Deus não quer que pequemos por ingratidão”. Ou seja, Deus nos dá a graça uma vez, duas vezes, três vezes, mas como você é um sujeito ingrato, que não reconhece os favores d'Ele em sua vida, então aquilo que você pediu não se concretiza mais. E por quê? Porque Ele não quer que você se perca. Ele não quer que você peque pela ingratidão.

Uma árvore que cai faz mais barulho do que uma floresta inteira que está crescendo. As coisas ruins sempre fazem barulho. Portanto, para crescer na fé, é necessário esforço para perceber as coisas boas. Nós somos cegos para o bem. Temos os "olhos grandes" para aquilo que é ruim. Mas, para as coisas boas, existe uma “escama” que cobre os nossos olhos. E daí pecamos pela ingratidão a Deus.

Precisamos ser realistas. E o realista não é um pessimista. O pessimista é aquele que vê as árvores e diz: “Mas um dia elas vão cair!”. O realista é aquele que vê a vida como ela é. E, na vida, o bem é sempre maior que o mal. No entanto, o bem é silencioso e o mal é clamoroso. O mal gosta de fazer barulho.
Segunda coisa para exercitar sua fé: por mais que o mundo esteja bom, você nunca se dá por satisfeito. Aos casados eu quero dizer algo importante: a maioria dos casais se casa pela razão errada. A maioria diz: “Eu quero casar para ser feliz!” Mas não é o seu marido, não é a sua esposa que vai te dar a plena felicidade. Só Deus pode te dar a plena felicidade. Você não pode negar isto: assim como dois mais dois é igual a quatro (e você não tem como negar esta verdade) eu peço a você, ao menos “cinco minutos de sinceridade”, mesmo que você faça uma “cena” e não concorde com o que eu estou dizendo, perceba que por mais que você conquiste coisas na vida, você nunca se dá por satisfeito. Há um vazio interior. Você namora, noiva e diz: “Quando eu me casar eu vou ser feliz!” Daí se casa e a felicidade não chega. Então você pensa: “Preciso de um filho, então eu serei feliz!” O filho vem e a felicidade não chega! Os anos passam e a gente começa a pensar: “A vida é só isso?” E então culpamos o marido, a esposa, pela nossa infelicidade. Mas não se trata de ficar culpando aos outros. A nossa alma permanecerá inquieta enquanto não repousar em Deus. Há uma prova cabal de que este mundo é até “bonzinho”, mas jamais poderá nos preencher de felicidade. Só em Deus encontramos a plena felicidade.

Imagine você indo almoçar na casa de alguém e, logo no início, é oferecido a você um monte de “tira-gosto”. Isso é gostoso. Mas, o “tira-gosto” só é gostoso quando tem o banquete depois. Mas, se a pessoa que te convidou diz que a panela “queimou” e que você só vai comer “tira-gosto”, o que antes era uma boa notícia se torna agora uma péssima notícia. Se você comer só “tira-gosto” vai sentir uma azia daquelas! O banquete se faz necessário. A nossa vida, aqui na terra, é este “tira-gosto” para o grande banquete que nos espera no céu!

Se a família não olha para o céu, ela se destrói! Não é para este mundo a felicidade completa. Basta “cinco minutos de sinceridade” para você perceber que a nossa vida, aqui na terra, não tem como preencher plenamente o nosso anseio por felicidade.

ENFRENTANDO OS PERCALÇOS DA VIDA

Aprendamos a ser lentos no julgar e ávidos em ajudar   Tal como numa película cinematográfica, nossa vida é composta por vários quadros, a qual a cada segundo vai se compondo numa obra de arte. Dentro dessa história, que desejamos contar, temos como "script" nossos projetos de vida. Arriscar-se a vivê-los é o que desejamos fazer; mesmo que não tenhamos a vivência daqueles que já passaram pelos percalços da vida e aprenderam a superá-los. Mas, por mais que outras pessoas tendam a nos recomendar cautela ou até mesmo a nos advertir sobre como devem ser os nossos procedimentos, nem sempre estamos interessados em acolher suas sugestões.Podemos ter a pretensão de que nada do que pensamos possa dar errado. Muitas vezes, acreditamos cegamente que todos os nossos planos vão se cumprir como desejamos. Projetamos nossa vida profissional imaginando que logo após o término da faculdade conseguiremos um bom emprego com um bom salário; etc. Outros projetos incluem casamentos e filhos e na maneira como queremos educá-los... Nada poderá acontecer diferentemente daquilo que foi idealizado.hamos – e, por vezes, julgamos – que as dificuldades enfrentadas por outras pessoas, como o desemprego, as desilusões ou qualquer outro fato que as tenha feito se sentir frustradas –, são resultados de suas próprias falhas. Como, por exemplo, ao analisarmos a situação de alguém que viveu o desemprego, julgamos que ele talvez não tenha sido um funcionário exemplar. E aos que experimentaram decepções num relacionamento, de acordo com nossa perspectiva limitada, muitas vezes, julgamos que eles não tenham sido tão espertos como acreditamos que deveriam ter sido; e assim por diante. Corremos o risco de – na soberba de quem está fora da situação – julgar e, talvez, condenar a outrem apenas por aquilo que tomamos conhecimento.Com o decorrer da nossa própria existência, vamos percebendo que infelizmente não temos o controle das coisas nem a onisciência de que gostaríamos. E assim como o futuro não poupa em surpreender a outros; da mesma forma, não nos poupará.Ao sairmos para um passeio, imaginamos acessar uma determinada rodovia, calculamos o tempo de percurso, estabelecemos as possíveis paradas para descanso, estimamos o horário de chegada, etc. Fazemos tudo como se nada pudesse sair errado; entretanto, se alguma coisa não acontecer como havíamos planejado, não desistiremos do passeio. Ao contrário, pensaremos rapidamente numa alternativa para que seja possível cumprir o que nos propusemos a realizar. Ter em mente um objetivo a ser cumprido ajuda a nos preparar para as possíveis mudanças e inesperadas adaptações aos planos.A mesma disposição é necessária também para os percalços que a vida nos prepara. Por maiores que sejam as surpresas reservadas por ela [vida], as dificuldades não podem nos fazer desviar do caminho, fazendo-nos deixar de acreditar em nossa capacidade de cumprir o que havíamos projetado como meta a ser alcançada.Muitas vezes, devemos estar preparados para assumir um "desvio" que a estrada da nossa vida nos força a tomar, mesmo que não seja uma atitude fácil de se aceitar. Por muitas vezes, ouvimos os mais velhos nos dizer que na vida tudo passa... Enfrentar os fatos e entender que não podemos ficar parados no problema – ajuda-nos a encontrar as saídas necessárias para o impasse momentâneo.Assim como não desistimos de nossos passeios por conta de um contratempo, como um pneu furado por exemplo, da mesma forma não devemos desistir dos nossos projetos de vida. Ainda que as situações adversas possam levantar barreiras de dificuldades, elas não têm o poder de apagar os nossos planos e projetos. Afinal, sabemos que os desafios, que teremos de enfrentar, não se comparam às alegrias que sentiremos ao superá-los. Entendendo que não estamos imunes aos erros, aprendamos, assim, a ser lentos em julgar e ávidos por auxiliar aos que enfrentam dificuldades, com palavras e atitudes de conforto.De outro modo, de que serviria uma pessoa que se auto-intitula amiga?
Dado Moura

PARE DE CULPAR OS OUTROS POR SUAS LIMITAÇÕES

Paulo e Silas, nesta passagem bíblica, não se defendem; tomam uma nova atitude. Apesar de serem julgados e sofrerem, eles não vão para a defesa. Se você crê no Senhor Jesus, você acredita que tudo que Deus nos dá é para o nosso bem, logo, nossa atitude precisa ser sempre positiva, não negativa.
Não há nada melhor que uma nova atitude diante dos problemas. O amor do Pai, presente em nós, é divino. Quando você ama como Deus ama, acolhendo e ajudando o próxinmo, é o Senhor fazendo isso. Tome a sua cruz e assemelhe-se a Jesus. Pare de culpar os outros por suas limitações!
Somos tentados o tempo todo a culpar os outros pelas nossas limitações. Precisamos entendê-las para ver que, muitas vezes, o problema pode ser minimizado quando nós entendemos e conseguimos procurar soluções para os impasses.
Se você não reconhecer suas limitações, não mudará! Apontar os defeitos dos outros não nos leva a nada, só a esconder nossas falhas. Suba na balança da vida e descubra que a cruz mais pesada é você mesmo.
A sua casa é uma bênção, e para fazer cumprir essa verdade, você precisa dar o primeiro passo. Seja você a bênção para a sua casa! Nós exigimos além daquilo que as pessoas são capazes de nos dar. A maior colaboração que você pode dar a alguém é a sua própria transformação, tentar entender o outro. Seja a bênção que sua casa precisa!
O maior empenho que precisamos ter na vida é com a nossa conversão. Diante de Deus, quem prestará conta da sua vida será você mesmo. Por isso a importância de buscar sempre ser uma pessoa melhor, sem se preocupar em julgar, mas em fazer a diferença.
Não fuja da sua vida, não fuja da sua realidade! Identifique seu caminho de santidade. Costumeiramente Deus planta nossas cruzes nos lugares em que nós menos esperamos. Por mais conturbada e contraditória que esteja a sua vida, acredite: o Senhor está aí do seu lado!


Ricardo Sá
Missionário da Comunidade Canção Nova

O AMOR NADA FAZ DE INCONVENIENTE

luzia_090309O amor nada faz de inconveniente, nem procura o próprio interesse. Isso é conversão! E conversão não se dá nas grandes coisas, mas nas pequeninas, pois é um exercício para a vida toda.
“Converter-se significa converter-se ao amor”.
A razão de ser de nossa existência é amar a Deus com um empenho total e nos relacionar com nossos irmãos com uma atitude de amor inspirada no amor do próprio Deus. “Com efeito, quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (I João4,20b).
Como vemos, a primeira conversão é fácil, mas difícil é a conversão do não buscar o próprio interesse. Renunciar pelo bem do outro àquilo que gostaria de possuir para si mesmo.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago