quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A NOSSA FRAQUEZA ATRAI A FORTALEZA DE DEUS

201210
Quanto mais reconhecemos a nossa fraqueza, tanto mais atraímos o olhar misericordioso de Deus sobre nós, porque o Senhor veio a este mundo para os fracos e pecadores, para os doentes e necessitados, como Ele mesmo disse: “As pessoas que têm saúde não precisam de médico, mas só as que estão doentes. Eu não vim para chamar justos, e sim pecadores” (Mc 2,17).
Nós não estamos sozinhos nesta vida, porque o Senhor está conosco todos os dias, todos os instantes e está sempre pronto a nos socorrer em nossas necessidades, portanto, “aproximemo-nos então, com toda confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno” (Hb 4,16).
Senhor Jesus, obrigada porque Tu és o Deus conosco.
Jesus, eu confio em Vós!

JÁ NÃO SEI VIVER SEM TEU AMOR

A oração é um trato de amizade com Deus" nos ensina Santa Teresa. Adorar a Deus em espírito e em verdade é fazer a experiência de buscar o Senhor por amor, reconhecer que já não podemos caminhar sem esse amor. Ele nos seduziu, nos atraiu para si e agora é impossível viver sem o seu amor. Quando compus a música juras de amor, meu coração estava inflamado de amor por Deus. Vivi a experiência do profeta Jeremias: o Senhor me seduziu! Minha alma e todo o meu ser não sabem fazer outra coisa senão amar a Deus. O coração dos adoradores não tem outra motivação para a oração senão o amor a Deus. É o amor a Deus que nos impulsiona, nos move. Adorar é, portanto um diálogo de amor. A adoração é um Dom de Deus e não um esforço nosso. O primeiro passo sempre é de Deus. É ele quem toma a iniciativa de estar conosco, de se relacionar conosco para estabelecer uma relação íntima, de amizade. Por isso, a adoração não só é um desejo do nosso coração, mas, mais do que isto, é um desejo de Deus.Porém, o pecado original foi colocado em nós pelo demônio para contrastar tudo aquilo que Deus quis fazer de bom. O Livro da Sabedoria explica que foi pela inveja do demônio que o pecado entrou no mundo e por inveja a nós entrou a doença, a morte, a desgraça e tudo que de mal existe. Ele, invejoso daquilo que recebemos e que ele tinha perdido, fez de tudo para que não adorássemos o Senhor e colocou em nós, pelo pecado original, essa indisposição. A indisposição que você sente vem do pecado original, por isso não estranhe em senti-la. Não é que você não queira ou não saiba adorar, mas é que o pecado original trouxe a você essa indisposição para adorar e rezar. Mas você precisa combater essa indisposição. Mesmo indisposto, insista em adorar a Deus. Em geral as pessoas acham que se adorarem quando estiverem indispostos estarão fazendo algo falso. Não é nada disso! Essa indisposição não é sua; ela é resultado do pecado original. Cada um de nós tem um coração de adorador que precisa ser trabalhado, desenvolvido para crescer no Dom da adoração. Insisto, essa indisposição que você sente para não adorar não é sua. Este trabalho para crescer na adoração consiste num acolhimento da graça de Deus. Sim, é um dom que Deus quer nos dar pela ação do Espírito Santo. É dom, é preciso, em primeiro lugar, acolher. O coração de adorador não é algo que vamos comprar com os nossos esforços, mas que vamos acolher com a nossa liberdade. É um exercício, contínuo e freqüente, de todos os dias. É um trato de fidelidade e sinceridade com Deus. É um desejo de também demonstrar a Ele todo o nosso amo.
Padre Jonas Abib

A ECLIPSE EM NOSSA FÉ



Estamos sofrendo um "eclipse" em nossa fé. Mesmo as pessoas que receberam a graça do batismo no Espírito, que participam da Igreja, que estão à frente de grupos, receberam os dons do Espírito Santo, mesmo estas estão sendo violentadas na própria fé.
As aves de rapina, como o gavião, quando localizam uma presa, fazem um voo espreitando a vítima e preparando o ataque: depois caem rapidamente e agarram a presa sem fazer nenhum ruído e sem que ela perceba. O inimigo de Deus age assim conosco. Como gavião, ele é certeiro! Prepara o ataque e, sem fazer barulho, dá o golpe fatal!
O tentador tem agido dessa forma com a nossa fé, causando em nós dois grandes males: a incredulidade, que é o oposto da fé, e a impiedade. Os sintomas desse ataque do maligno em nossa fé e em nossa piedade são a falta de gosto pela oração e o desinteresse pela Palavra de Deus. A leitura da Bíblia se torna árida, sem gosto, já não causa satisfação.
Precisamos nos entregar nas mãos do Senhor, deixar-nos trabalhar por Ele. Jesus quer curar o nosso coração da ferida mortal, que o inimigo produziu em nós, composta pela incredulidade e pela impiedade.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova