terça-feira, 16 de novembro de 2010

O PECADO

O pecado é como um veículo que nos leva para o inferno, não importa se é um fusca ou uma ferrari, o destino será o mesmo
Existem determinadas coisas em nós que podem ter influência ou não nas nossas vidas, isso vai depender do que somos, do que fomos e do que aspiramos nos tornar, eu não posso vir aqui e falar sobre o pecado, sobre suas consequências para alguém cuja mente e carater exclui a existência de Deus da sua vida, cuja formação como Eu independe Dele, claro que conheço e posso descrever a fundamental existência de Deus em nossas vidas para que ela se torne realmente vida, mas isso não cabe aqui, o que cabe e o que quero dizer é que não convém falar sobre pecado para alguém que não aspira a vida eterna e nem para os que não crêem nela, fato é que, excluir tais possibilidades não quer dizer que elas não existem, só faz com que eu viva segundo o que eu acho independente da verdade.
Falo agora a todos que crêem, aqueles que esperam, que aceitaram a verdade da criação, que aceitaram...( queria poder falar, aceitaram a salvação, mas aos que não a compreendem é somente um termo corriqueiro do dia a dia e que causa um certo desconforto em ouvir sobre, é refúgio, é alienação, então não falo dos que aceitaram a salvação), que reconheceram a morte do Cristo por nós.
Tem sido feita e já vi isso ocorrer várias vezes uma hierarquia, uma classificação do que é pecado, ou sobre as variações do pecado, não quero que isso aqui sirva como uma formação, em que eu e que com certeza não cabe a mim fazê-lo digo o que é e o que não é pecado, acho que para quem conhece e tem algum entendimento sobre Deus, o ato de pecar mesmo sendo prazeiroso causa um certo desconforto nas duas horas seguintes, ou não, as vezes conseguimos nos cobrir de nos mesmos e não reconhecer aquilo que não presta, aquilo que mata, aquilo que no fundo não preenche, nos enche de um vazio profundo, mas falo agora sobre essa classificação que talvez nem o próprio Deus teria capacidade de fazer visto as diferenças entre as pessoas, entre os costumes que são passados e as vivências que para um é normal e para o outro é estranho, a classificação existe na sociedade cristã hoje e nada mais é que uma justificativa para o erro, uma forma de amenizar a responsabilidade, o fazer do pecado algo que "acontece", e que alguns são tão normais que o próprio Deus aceita, ou nos mandou fazer, que nos é concedido, com essa hierarquia o pecado é algo aceitável, o fato de classificar assim, parece nos dar o direito de pecar só porque nos reconhecemos pecadores. O que me assusta é o fato de isso ser anticristão, Jesus não prometeu perdão dos pecados daqueles que se reconhecem pecadores, prometeu perdão aos que se arrependessem de tê-lo cometido, não adianta se reconhecer fraco e pecador, isso na verdade nem é característica inerente ao homem criado por Deus, é uma, característica ao homem que um dia foi corrompido pelo mundo, não justifica o erro.
Não existe em si pecado mortal, pecado que "passa", pecado aceitável, pecado que todo mundo comete e isso é auto-perdoável, pecado de estimação, são mera invenção daqueles que outrora crucificaram Jesus, o que sei realmente sobre pecado, sobre os meus pecados é que são como um veículo que me leva para o inferno, não importa se é um fusca ou uma ferrari, o destino vai ser sempre o mesmo, independente do tempo para se chegar lá. O que venho agora a recorrer e também de tornar em mim concreto é que precisamos ter a decisão de pisar no freio e descer do "veículo" e simplesmente começar a voltar, as vezes voltar atrás, dar meia volta não quer dizer o contrário de progredir, quando dois homens caminham no caminho errado, o primeiro que der meia volta será o primeiro a progredir para o caminho certo, é encontrar em nós o desejo do céu, o desejo pelo amor, o desejo de amar também é um veículo, o amor é o avião que nos conduz ao céu. Jesus prometeu perdão a esses, aos que "brecam" e descem do carro e vai atrás dele, não para os que correm a toda velocidade nem para os que vão aos poucos para o destino que o pecado nos conduz: a morte.
Gabriel Antunes Ferreira

ARROGÂNCIA, SINÔNIMO DE POUCAS AMIZADES

O arrogante não é capaz de acolher uma crítica Um bom relacionamento não se faz apenas na atitude de checar uma lista de procedimentos num manual de operações ou seguir algumas receitas deixadas por aqueles que nos precederam. É claro que a vivência dos mais velhos será válida como ponto de referência para aqueles que ainda estão aprendendo a arte do conviver.

Em nossos convívios, nem tudo aquilo que foi um procedimento acertado para uma pessoa, necessariamente, será aplicável como uma “receita de sucesso” para outra. Aliás, quando preparamos alguma coisa, seguindo uma receita, o resultado pode até ser satisfatório, mas, sem dúvida, tende a ficar melhor quando ousamos “personalizar” o prato; seja no tempero ou na quantidade de açúcar. Da mesma maneira, em nossos relacionamentos haverá necessidade de aplicarmos nas experiências e ensinamentos adquiridos um pouco daquilo que somos e que desejamos para a nossa vida, semelhante ao que fazemos com as receitas culinárias.

Todos nós trazemos qualidades e defeitos. E dentro de nossos convívios, assim como o ciúme e a mentira, os quais já foram comentados em outros artigos, a arrogância também causa cismas entre as pessoas.

Entendemos que o diálogo é a ponte que nos faz romper as barreiras, as quais, de tempos em tempos, surgem ao longo das convivências. Contudo, a abertura ao diálogo se tornará ineficaz se a arrogância amordaçar a nossa atitude de acolher as mudanças necessárias para vivermos melhor. A pessoa que se firma nos atos da arrogância acaba por desenvolver um comportamento autoritário; vive no egocentrismo como se todos os outros existissem somente para servi-la.

O arrogante não é capaz de acolher uma crítica, mesmo que esta seja para ajudá-lo na maneira de ser e agir. E para se defender de qualquer comentário ele não hesitará em responder com grosserias, sem aqui mencionar a possibilidade de reagir com um comportamento violento. Certamente, alguém que reage dessa forma tem como característica poucos amigos.
Muitas vezes, essas pessoas somente mantêm “boas relações” com aqueles que são incapazes de contestar seu bem-querer. Infelizmente, elas se sentem no direito de restringir os direitos do outro, até mesmo na sua liberdade de expressão.

Se numa horta nos preocupamos em arrancar as ervas daninhas entre as hortaliças, por outro lado, por que deixar florescer nossos defeitos justamente entre as pessoas que queremos bem?

Para quem vive esse mal e deseja levar adiante um relacionamento, – seja na amizade ou namoro –, a ajuda pode estar nas orientações de um profissional, as quais o ajudarão nas mudanças daquelas atitudes consideradas normais para ele. Pois, quem gostaria de viver ou se relacionar com alguém que não aprendeu a ouvir ou insiste em preservar seus defeitos?

A receita de um relacionamento sadio e equilibrado tem origem na família e se desenvolve ao longo de nossa vida por meio dos convívios, nas amizades, escola, trabalho, namoro, entre outros. Ninguém é melhor que o outro mesmo que este ocupe uma função hierárquica superior ou manifeste maior capacidade intelectual. Antes, é interessante buscarmos, cada vez mais, atitudes de cordialidade e simpatia com aqueles com os quais convivemos se desejamos tornar nossos relacionamentos sempre duradouros

O QUE É BATISMO NO ESPIRITO SANTO ?

 O que é ser batizado no Espírito Santo? Desde seu batismo, Deus está em você. O Pai, o Filho e o Espírito Santo estão em você. Mas não basta, pois é preciso que esse Deus, que está em você, venha à tona. De que adianta você ter um poço e não tirar água dele? Da mesma forma, de nada adianta Deus estar em você se Ele não se manifesta em sua vida. O batismo no Espírito Santo é isto: o Espírito, que já está em você, vem à tona. Como disse Jesus: “Do seu interior correrão rios de água viva” (Jo 7,38b).

A partir do batismo no Espírito Santo, tudo começa a mudar! “Mandas teu espírito, são criados, e assim renovas a face da terra.” (Sl 104,30)

Essa renovação da face da terra começa a partir da nossa renovação dia após dia. Essa renovação é carismática, pois é feita com as armas mais poderosas de Deus: os carismas, os dons do Espírito Santo. É só abrir o livro dos Atos dos Apóstolos e veremos quantas maravilhas!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova