segunda-feira, 8 de novembro de 2010

DE QUAL GRAÇA VOCE PRECISA HOJE ?

081110Todos nós precisamos de graças especiais a cada dia que desperta, sobretudo, a graça da perseverança. Precisamos pedir a Deus essa virtude para tudo o que desejamos empreender, porque quando deparamos com as dificuldades, as incompreensões e as críticas, a nossa tendência é desanimar e, muitas vezes, até desistir.
Não podemos abandonar os sonhos e projetos de Deus a nosso respeito, ao contrário, em meio às dificuldades, assumamos esta verdade:
“O meu Deus e meu Senhor é minha força e me faz ágil como a corça; para as alturas me conduz com segurança ao cântico de salmos” (Habacuc 3,19).
Rezemos os Salmos sempre, porque seguramente vamos aprender com os salmistas a superar os obstáculos e a avançar na caminhada com coragem e determinação.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

EU E MINHA CASA SERVIMOS AO SENHOR

Eu e minha casa servimos ao Senhor
“Um leão rugiu, quem não ficaria com medo? O Senhor Deus falou, quem não profetizaria?” (Am 3,8).

Profetizar, aqui, não se trata de revelar o futuro, mas de transmitir o que o Senhor nos fala. O profeta é um instrumento de Deus para falar aos homens. Nós somos esses profetas. Você é um profeta de Deus dentro da sua casa, na sua comunidade, porque eles precisam saber dessa colheita que se aproxima.

Sabendo que falta pouco tempo, você não pode brincar em serviço. Não podemos viver as atitudes e as práticas do joio, porque não o somos! Os da sua casa também não o são. Deus quer salvar não só você, mas você e toda a sua casa!

Você quer perder alguém dos seus? Quem você escolheria para ser jogado no fogo? Nem Deus deseja isso. Por isso, Ele revela Seus segredos aos Seus servos. Você precisa levar Jesus e o Espírito Santo a cada pessoa da sua família. Essa é a receita para que você e sua casa sirvam ao Senhor. Precisamos pedir ao Espírito Santo sobre todos da nossa casa. Somente assim poderemos dizer:


Deus abençoe você!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


NÃO PERDOAR: EIS O MAIOR ESCÂNDALO

A principal condição para o bom êxito da comunidade cristã é o perdão sem limites. No Evangelho de hoje, apresentado por Lucas, aparece Jesus falando acerca do número de vezes que devemos perdoar no dia, se for preciso. Mas é Mateus que apresenta o diálogo de Pedro com Jesus sobre o número de vezes que devemos perdoar.
Tomemos Mateus para nos ajudar sobre o perdão, que é fundamental para a nossa salvação. Segundo esse apóstolo, Pedro se acha generoso, sugerindo ele próprio o número sete como resposta à sua pergunta sobre a frequência com que se deve perdoar: “Até sete vezes?”.
Entre os judeus costumava-se perdoar de duas a três vezes ao homem que tinha pecado contra alguém. Pedro, por sua vez, procura se apresentar muito misericordioso diante de Cristo e faz uma média dizendo que quer se propor a perdoar o dobro de vezes do costume vivido; mais ainda: atrás do número sete do apóstolo encontra-se no coração dele o seguinte desejo, dito em outras palavras a Jesus: “Mestre, quero perdoar de forma perfeita – pois o sete indica perfeição.”
Cristo surpreende o apóstolo ao responder: “Não te digo até sente vezes – o dobro; de forma perfeita – mas setenta vezes sete.” Ou seja, o que o Senhor diz a Pedro? Quero que perdoe “perfeitamente vezes perfeitamente”; “infinitamente vezes infinitamente.” Este é o perdão que Nosso Senhor Jesus Cristo quer de Pedro e de cada um de nós.
Agora, na realidade prática da vida, como entender isso? Primeiramente devemos entender que perdão não é fruto de sentimentos, mas de decisão. Para dizer que o dia em que eu sentir vontade de perdoar alguém, devo ter a certeza de que não preciso mais perdoá-lo, pois já lhe perdoei. Perdão é fruto de uma decisão!
Como conseguirei me decidir pelo perdão? Quando eu entender que devo perdoar não porque a pessoa que me ofendeu e me machucou merece ou precisa de meu perdão. Não, perdoo porque eu preciso perdoar, porque eu preciso me libertar dessas amarras e correntes que me prendem quando não perdoo as pessoas.
Quantas pessoas dizem: “Padre, nunca perdoei nem vou perdoar, pois não esqueci e não vou esquecer o que me fizeram”. Ótimo, graças a Deus! Por quê? Porque esquecimento não é fruto de perdão, é fruto de uma doença chamada “Mal de Alzheimer!”
Agora, não basta simplesmente tomar a decisão; tomar a decisão é a realidade fundamental para chegarmos ao perdão completo e verdadeiro, pois se ficássemos somente na decisão, quando viessem as lembranças, logo ela [decisão] seria submergida pela dor da ofensa sofrida. A decisão é um passo – o primeiro – fundamental, para que eu comece a me abrir aos sentimentos de Cristo, ou seja, de compaixão e de misericórdia – especialmente neste caso – tomará o seu devido lugar em meu coração e me curará, quando eu me abrir a esta compaixão e misericórdia, para que possa ser compassivo e ser misericordioso com meu irmão. Aliás, só é compassivo e misericordioso com os outros aquele que saboreou da compaixão e da misericórdia de Jesus Cristo. A decisão de perdoar me abre ao fato de mergulhar no Coração misericordioso e compassivo de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tomado e abraçado por esta compaixão e misericórdia, passo a ter as devidas condições de perdoar de forma plena e total; justamente porque conseguirei proporcionar ao outro aquilo que um dia recebi. Ninguém dá aquilo que não tem. Por isso podemos entender aquele homem que não teve misericórdia do seu devedor; ele foi perdoado, devendo muitíssimo mais, mas não teve a coragem de perdoar aquele que pouco lhe devia. Por quê? Porque não tomou a decisão de perdoar; não foi abraçado pela compaixão e misericórdia;  e porque não foi tomado pela compaixão e misericórdia, não teve condições de perdoar.
Padre Pacheco
Comunidade Canção Nova

AMIZADE E FELICIDADE

 

A fidelidade é a alma da verdadeira amizade

"Dois amigos caçadores estavam no mato, e eis que aparece um grande urso. Ficaram tão espantados que, em vez de atirar no bicho, começaram a correr. Acontece que um deles era gordo, e o urso o alcançava; percebendo que não podia escapar do bicho, deitou-se no chão e fingiu-se de morto, enquanto o outro amigo que era magro subiu numa árvore e ficou só olhando. O urso chegou perto do gordo, cheirou-lhe as orelhas e se foi. O magro desceu da árvore e perguntou ao gordo:
- 'O que foi que o urso falou no seu ouvido?' E este respondeu: - 'O urso me disse que um amigo que abandona o amigo na hora do perigo é um covarde!'".

A fidelidade é a alma da verdadeira amizade. Conta-se que dois amigos inseparáveis foram para uma guerra juntos. Em um combate terrível, um deles ficou ferido gravemente, e sem que o outro percebesse ficou caído. Quando o primeiro voltou para a trincheira, percebeu que o amigo não tinha voltado para o abrigo.

"- 'Meu amigo ainda não regressou do campo de batalha, senhor. Solicito permissão para ir buscá-lo' — disse o soldado a seu superior.
- 'Permissão negada', respondeu o oficial — 'Não quero que você arrisque a sua vida por um homem que provavelmente está morto'.
O soldado, desconsiderando a proibição, saiu, e uma hora mais tarde regressou mortalmente ferido, transportando o cadáver de seu amigo. O oficial ficou furioso.
- 'Eu te disse que ele já estava morto! Agora, por causa da sua indisciplina, eu perdi dois homens! Me diga, valeu a pena ir até lá para trazer um cadáver?'
E o soldado, moribundo, respondeu:
- 'Claro que sim, senhor! Quando encontrei o meu amigo, ele ainda estava vivo e pôde me dizer: 'Eu tinha certeza de que você viria!'"

"Um amigo é aquele que chega quando todo o mundo já se foi".

Você já percebeu a fidelidade de um cão a seu dono? É por isso que dizem que ele é o maior amigo do homem. Já observei que o dono pode ser pobre e miserável, mas o cão não o troca por outro em melhor situação. O dono pode até deixá-lo passar fome e frio, mas ele não o abandona; pode até surrá-lo e ele acaba voltando a seu lado. Isso não é incrível?

Nunca se pode falar mal de alguém, especialmente de um amigo.

Havia numa cidade um homem que tinha o costume de fazer um pequeno discurso de elogio aos mortos minutos antes de serem sepultados. Ele sempre estava no cemitério quando alguém ia ser sepultado e sempre o elogiava com suas palavras. Eis que certo dia morreu alguém que todos odiavam na cidade, porque tinha má fama de avarento, fofoqueiro, mal-agradecido, estúpido, etc.. De modo que na hora do seu sepultamento, muitos foram ao cemitério só para ver o que o homem dos elogios funerais iria dizer do falecido. Na hora do discurso o conhecido orador disse: "Coitado, ele assobiava tão bem!...".

Mesmo nesse infeliz ele soube encontrar uma pequena qualidade, e passou por cima de todos os seus defeitos. Não é bonito isso? Faça o mesmo e você será uma pessoa querida por muitos

O mundo está precisando urgentemente de gente assim. Ninguém gosta de uma pessoa cheia de presunção, autossuficiente, arrogante. Os jovens cunharam uma expressão para identificar uma pessoa assim: "Ele se acha"; se acha o bom, o melhor.
Se você quiser ter amigos, aprenda a elogiar os outros pelas suas menores qualidades em vez de os ficar criticando por seus defeitos. Saiba também que nós conquistamos as pessoas por aquilo que somos para elas, muito mais do que por aquilo que lhes damos.

É se dedicando ao outro que você vai conquistá-lo, seja ele um amigo, o pai, a mãe, o filho ou o empregado. Ofereça-lhe um pouco do seu tempo, de suas palavras, de sua ajuda; deixe-o contar sem pressa a sua história e os seus problemas e você verá como esta pessoa irá admirá-la.
 
Foto Felipe Aquino